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Nazireu

Nazireu

Missionária Rosangela A. G. Cunha.

Nazireu ( do hebraico nazir נזיר da raiz nazar נזר "consagrado", "separado"), dentro da Torá é o termo que designa uma pessoa que consagra-se a Deus por um tempo determinado. Segundo a Bíblia, a marca mais comum da separação desta pessoa - que podia ser um homem ou uma mulher - era o uso do cabelo não cortado e a abstinência do consumo de vinho ou qualquer outro alimento feita de uva. O nazireu poderia também ser um escravo.


No Antigo Testamento
O voto de nazireado (ou nazireato), foi institucionalizado e regulamentado na Torá no Livro de Números 6:1-21. Em virtude desta consagração, o nazireu devia abster-se de tomar certos alimentos e bebidas fermentadas, de cortar o cabelo e tocar em cadáveres, além de nao comer carne em muitas circunstancias, romanos 14.21 mostra uma carta de Paulo, em seu tempo nazireato. Estas exigências particulares parecem traduzir os seguintes princípios: manter-se mentalmente são ("abster-se de vinho e de bebida fermentada") e em sujeição a Deus (simbolizado pelo não cortar o cabelo) e manter-se cerimonialmente puro (não tocar em cadáveres).
Havendo contacto com cadáveres, os dias de voto tomados seriam considerados inválidos e o voto teria que ser retomado. Porém, antes de retomar o voto, o nazireu passava por uma semana completa de purificação, no termo da qual rapava o cabelo (Números 6:9).
Sansão (Juízes 13:4-7, 16, 17) e Samuel (I Samuel 1:11) eram nazireus desde o nascimento. Em virtude desta consagração, tanto a mãe, durante a gravidez, como o futuro nazireu deviam abster-se de certos alimentos como carnes e bebidas fermentadas, de cortar o cabelo e tocar em cadáveres. O não tocar em cadaveres, leva a alguns filosofos a crer que eles nao comiam carne, e outros, dizem que nao comiam apenas as ditas como impuras, vistos no livro de leviticos, de moises.
Após a conclusão do seu voto, o nazireu realizava o ritual de purificação e fazia três oferendas no Santuário. Um voto dito "à semelhança de Sansão" era um voto para toda a vida.
Os registros judaicos dizem que essas pessoas eram, freqüentemente, as que não bebiam vinho ou qualquer bebida feita de uvas, ou que não cortavam o cabelo, ou que não tocavam nos mortos. Os mesmos registros nos dizem que a história ou origem da seita nazarita na antiga Israel é obscura.Afirmam também que Sansão era nazireu, como o fora sua mãe, e que a mãe de Samuel prometera dedicá-lo à seita dos nazireus. Os registros judaicos também dizem que era comum os pais dedicarem seus filhos menores à seita nazireu.
Esses registros judaicos dizem que Lucas I: 15 é uma referência a esta dedicação. A rainha Helena, e Míriam de Palmira são mencionadas como nazireus nos registros judaicos, e muitas outras pessoas famosas na literatura sacra são apresentadas como nazireus. Está claramente indicado em muitos registros históricos que os termos Nizereu e Nazareno nada tinham a ver com uma cidade ou vila chamada Nazaré. O último nazireu que se tem registro é exatamente Joao Baptista, primo de Jesus.

Nazireus no cristianismo

João Baptista teria sido também um nazireu, embora o Novo Testamento nunca se refira a ele usando diretamente este termo. O seu estatuto de nazireu deduz-se devido ao seu estilo de vida ascético; em Lucas 1:15 o anjo informa a Zacarias, pai de João, que a sua mulher dará à luz um filho que "não beberá vinho nem bebida alcoólica".
O apóstolo Paulo, junto com outros cristãos, fizeram também um voto temporário de nazireato. (Atos 18:18; 21:23-26).
Este tipo de consagração é considerado pelos teólogos católicos como modelo precursor do monasticismo cristão. Já outras denominações cristãs, encaram-no como precursor do ministério religioso por tempo integral. Embora depois da destruição do segundo templo de Jerusalém o voto Nazireu oficialmente foi extinto pois ele era possível somente com o templo em funcionamento, O Segundo Templo foi o templo que o povo judeu construiu após o regresso a Jerusalém, finda a Captividade Babilónica, no mesmo local onde o Templo de Salomão existira antes de ser destruído. Manteve-se erigido entre 515 a.C. e 70 DC quando foi destruído pelos Romanos, tendo sido, durante este período, o centro de culto e adoração do Judaísmo.

Miss Rosangela Cunha
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Deus está procurando um coração para habitar o seu Espírito Jó 1: 1-8.

Neste texto lemos a breve história de Jó (suas posses, filhos, etc), era um fazendeiro respeitado o maior do oriente. Mas, o que chamou a atenção de Deus, foi a sua postura; era uma potencial morada de Deus!
      Era um homem santo, e santificava os seus filhos (sacrificando por eles), Deus sempre via a atitude de Jó com bons olhos, e honrava a Jó, mesmo diante dos anjos do céu.
      Será que ainda hoje, há verdadeiros adoradores como Jó? Verdadeiras moradas de Deus!
      Nos dias atuais, os valores estão completamente invertidos; a criatura quer ser maior que o Criador; as pessoas pensam que Deus é um mero empregado? É o que parece! Muitos se comportam como crianças mimadas. Por se acharem filhos de Deus, o colocam na parede, impondo, determinando; acreditam que Ele tem obrigação de fazer os seus caprichos. Acham que Deus é obrigado a abençoar!
      Querem até mesmo, receber adoração que é devida a Deus, retendo assim os céus e sentenciando a suas próprias vidas (Rm 1: 21-23; Jd 12-16).
      Muitos estão trocando o Unigênito de Deus por um prato de lentilhas, desprezando a herança eterna de Deus, trocando esta pelos prazeres temporais, que o ladrão rouba e a traça corroí! Mas, mesmo assim, Deus está a procura de um coração para habitar (Mt 6: 19-21).
      A lei da física diz que dois corpos, não podem ocupar o mesmo lugar no espaço; assim também é a lei de Deus, Deus não pode entrar em um coração ocupado. Para Deus habitar em um coração, ele não pode estar ocupado.
      O coração de Jó estava cheio de Deus; aponto de Deus se levantar de seu trono, e honrar a Jó diante dos céus!
      Precisamos estar com o coração aberto e com espaço para Deus; pois assim Ele fará morada em nós, eternamente.

Ob Robson Pargas Novaes
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